domingo, 21 de outubro de 2012

IGREJA CELEBRA 50 ANOS DO CONCÍLIO VATICANO II

A Igreja celebra neste mês de outubro, mais precisamente no dia 11, os 50 anos do início do Concílio Vaticano II, evento que o agora beato João Paulo II chamou de bússola que nos guia no oceano do terceiro milênio. Sem dúvida e de longe, o maior e o mais importante acontecimento eclesial e religioso do século XX. 


Concilio é a reunião dos bispos do mundo inteiro, convocados e presididos pelo Papa para estudarem e resolverem pontos doutrinários, ou procurarem juntos novos métodos de evangelização. Este costume e tradição, a Igreja tem desde o tempo dos Apóstolos, que se reuniram em Jerusalém para tomar várias decisões pertinentes a respeito da comunidade cristã nascente ( Atos 15).

Até hoje já se realizaram 21 concílios. I concílio recebe o nome do local que se realiza. Os dois últimos aconteceram no Vaticano (Roma-Itália), sede universal da Igreja Católica. Por isso se chama: “Vaticano I” “Vaticano II”.

O Vaticano I foi interrompido bruscamente em 1870, pela guerra que unificou a Itália como uma única nação, faziam já, pois, quase cem anos que os bispos não se reuniam em Concílio.
Foi então que, através da inspiração do Espírito Santo, o iluminado e grande Pontífice Romano, Beato João XXIII, convocou o “Vaticano II”. Até sua abertura oficial e solene dia 11 de outubro de 1962, as comissões Preparatórias  trabalharam intensamente. Bispos (dentre eles 204 brasileiros),  Arcebispos e Cardeais provenientes de todos os continentes e todas as raças, estiveram presentes na sessão de abertura, além de muitos teólogos, representantes e observadores de outras religiões cristãs e superiores de ordens e congregações religiosas.

O  Concílio durou até 8 de dezembro de 1965. João XXIII, morreu durante o Concílio,  mas seu sucessor, o Papa Paulo VI o assumiu com o mesmo entusiasmo e as mesmas intenções e publicou 16 documentos, os quais são chamados “o grande catecismo dos tempos novos”.

O “Vaticano II” através dos Papas que sucederam Paulo VI (João Paulo I. João Paulo II e Bento XVI) encontrou entusiásticos, corajosos, ardorosos e fidelíssimos seguidores e timoneiros, para conduzir a Igreja até os dias de hoje.

Fonte: Valdir Curi – do jornal “A Voz de Sant’Ana  - Ano XV – nº 163

                  

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