A Igreja celebra neste mês de outubro, mais precisamente no dia 11, os 50 anos do início do Concílio Vaticano II, evento que o agora beato João Paulo II chamou de bússola que nos guia no oceano do terceiro milênio.
Sem dúvida e de longe, o maior e o mais importante acontecimento eclesial e religioso do século XX.
Concilio
é a reunião dos bispos do mundo inteiro, convocados e presididos pelo Papa para
estudarem e resolverem pontos doutrinários, ou procurarem juntos novos métodos
de evangelização. Este costume e tradição, a Igreja tem desde o tempo dos
Apóstolos, que se reuniram em Jerusalém para tomar várias decisões pertinentes
a respeito da comunidade cristã nascente ( Atos 15).
Até hoje
já se realizaram 21 concílios. I concílio recebe o nome do local que se realiza.
Os dois últimos aconteceram no Vaticano (Roma-Itália), sede universal da Igreja
Católica. Por isso se chama: “Vaticano I” “Vaticano II”.
O
Vaticano I foi interrompido bruscamente em 1870, pela guerra que unificou a Itália
como uma única nação, faziam já, pois, quase cem anos que os bispos não se reuniam
em Concílio.
Foi
então que, através da inspiração do Espírito Santo, o iluminado e grande Pontífice
Romano, Beato João XXIII, convocou o “Vaticano II”. Até sua abertura oficial e solene
dia 11 de outubro de 1962, as comissões Preparatórias trabalharam intensamente. Bispos (dentre eles
204 brasileiros), Arcebispos e Cardeais
provenientes de todos os continentes e todas as raças, estiveram presentes na
sessão de abertura, além de muitos teólogos, representantes e observadores de
outras religiões cristãs e superiores de ordens e congregações religiosas.
O Concílio durou até 8 de dezembro de 1965.
João XXIII, morreu durante o Concílio,
mas seu sucessor, o Papa Paulo VI o assumiu com o mesmo entusiasmo e as
mesmas intenções e publicou 16 documentos, os quais são chamados “o grande
catecismo dos tempos novos”.
O “Vaticano
II” através dos Papas que sucederam Paulo VI (João Paulo I. João Paulo II e
Bento XVI) encontrou entusiásticos, corajosos, ardorosos e fidelíssimos
seguidores e timoneiros, para conduzir a Igreja até os dias de hoje.
Fonte: Valdir
Curi – do jornal “A Voz de Sant’Ana -
Ano XV – nº 163
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