Os deuses das nações são um nada... (Sl 96
[95])
Não
é exagero afirmar que vivemos em uma sociedade politeísta. Afinal, diante de
quem estão dobrando os joelhos? Em troca de que gastam o tempo e a saúde? São
fiéis adoradores de que entidades? Dos ídolos de nosso tempo.
Não
é o dinheiro o deus do médico que
vende abortos? Não é o prazer o deus
de quem compra o corpo da prostituta? Não é a audiência o deus dos meios de comunicação? E essa “adoração”
justifica tudo: violência e crueldade, propaganda do sexo e mentira, submissão
aos poderosos e indiferença com os pobres. São deuses cruéis!
Enquanto
essas divindades receberem culto e adoração, o homem será escravo, triste
sombra errante, longe de sua grandeza de criatura divina. Como libertar o homem
de seus ferozes patrões?
Santo
Agostinho pergunta: “Como se extirpa a floresta dos demônios, a não ser
anunciando Aquele que está acima de todos? Pois todas as nações tinham os
demônios como seus deuses”. A violência de Marte, o erotismo de Vênus, os
ciúmes de Juno, a crueldade de Saturno – eis alguns exemplos de vícios erigidos
em virtude pagãs, diante dos quais se prostravam as nações.
A
experiência dos primeiros cristãos foi exatamente uma experiência de
libertação. Escrevendo aos gálatas, Paulo exclama: “É para que sejamos homens
livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais
outra vez ao jugo da escravidão!” (Gl 5,1)
Já
na Primeira Aliança, a libertação do Egito significou para Israel a certeza de
que o Yahweh esmagava os ídolos do Nilo, o deus-chacal, o deus-crocodilo, o
deus-gavião. O Egito, terra da escravidão, era também a pátria dos falsos
deuses. Os ícones cristãos da “Fuga para o Egito” retratam a chegada da Sagrada
Família e a revoada de 355 demônios que fogem diante do Menino Salvador, às
portas da cidade, no templo de Capitólio. O episódio (ainda que lendário) é
registrado no Evangelho apócrifo de Tomé [ca. 200 d.C.] e no Pseudo-Mateus [ca.
400 d.C.], e reflete a certeza cristã de que nenhuma potestade se mantém de pé
diante do poder de Cristo. Nos ícones do Batismo de Jesus, no fundo das águas
do Jordão aparecem tritões e outras divindades pagãs, encolhidas e esmagadas
pela presença do Homem-Deus.
Deus
se apresenta a Moisés como “Aquele que é”: Yahweh, ou seja, “eu sou Aquele que
sou”. Só Deus é. Só Deus tem existência por si. Por isso mesmo, não temos outra
forma de subsistir, a não ser apoiando-nos em Deus, que nos liberta da tirania
do dinheiro, do poder político, do sexo sem alma, de uma vida centrada no
próprio eu.
Orai sem cessar: “O Senhor é maior que todos os deuses!” (Ex 18,11)
Texto de Antônio Carlos Santini,
da Comunidade Católica Nova Aliança.
Oh! Sempre! Todos os Benditos Serafins, Querubins, Arcanjos e Anjos, Santos(as)! Sempre! Salve, Viva, Ave! Sempre! Eterna, Infinitamente, Agradecido, Grato (Mesmo), de: coração, alma, espírito, mente, psique, por tudo de: bom (bem), a mim! Sempre! Peço-Vos, encarecidamente, que eu tenha: Paz, Saúde, Proteções (muitas, definitivas, sempre, mesmo), a mim! Pra Sempre (Mesmo)! Assim Seja! Amém!!!
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