quinta-feira, 9 de outubro de 2014

PALAVRA DE VIDA

A porta será aberta... (Lc 11,5-13)
           Há momentos de nossa vida em que todas as portas parecem fechadas. Buscamos em volta e não vemos saída para nossos impasses e dificuldades. Ora, neste Evangelho Jesus nos garante que há uma porta. E ela se abre a todo aquele que bate à porta.

            No dia 11 de outubro de 2012, a Igreja inaugurava o “ANO DA FÉ”, que se estendeu até o dia 24 de novembro de 2013. A Carta apostólica com que o Papa Bento XVI anunciou a proclamação deste ano tem exatamente o título de “Porta Fidei” [a Porta da Fé]. Acompanhemos com atenção a abertura deste Documento eclesial:
            “A Porta da Fé (cf. At 14,27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Batismo (cf. Rm 6,4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos creem nele (cf. Jo 4,8).” (PF, 1.)
            Que temos aí? Uma porta de entrada, um caminho existencial, um porto de chegada. Não uma errância caótica, sem sentido, nas mãos de um destino indiferente que nos trata como marionetes, mas uma experiência de filhos sob os olhos de um Pai atento e amoroso.
            É por isso que Jesus Cristo, neste Evangelho, nos anima a bater à porta, mesmo no meio da noite, na certeza de que não mora um estranho nem um vizinho incomodado no interior da Casa. Lá dentro, sempre vigilante, quem responde ao nosso chamado é o Deus que nos adotou como filhos desde nosso batismo.
            Muito mais do que pães ou peixes ao visitante faminto, o Pai está pronto a conceder o Espírito Santo – o maior de todos os dons – a todo aquele que lho pedir.
            Como é que você pretende viver a sua vida? No papel de um viajante anônimo ou na pessoa de um filho bem-amado?

Orai sem cessar: “Basta abrires a boca e te satisfarei!” (Sl 81,11)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

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