Na história da Igreja, muitos
títulos foram atribuídos a Maria de Nazaré. Nenhum deles, porém, está acima de
sua maternidade divina: Mãe de Deus. Na expressão conciliar, “Theotókos”.
A
maternidade de Maria é de tal modo imperecível, que, da cruz, Jesus a designará
como Mãe de sua Igreja; esta provém, seguramente, de sua carne e de seu sangue,
mas seu ‘corpo místico’, a Igreja, sendo o próprio corpo de Jesus, não o pode
ser sem a mesma Mãe, à qual ele mesmo deve sua existência. E àqueles que, na
Igreja, participam da fecundidade de Maria, Ele concede também uma participação
em sua maternidade.”
Concebida
sem pecado e sem mancha, Maria foi escolhida por Deus para o “lugar” da
Encarnação de seu Filho. No Natal, na gruta de Belém, devemos unir-nos aos
anjos – estupefatos e maravilhados! – em seus louvores à obra-prima do Criador:
convocar a humanidade para participar – em Maria – de sua própria salvação.
Orai sem cessar: “A minha salvação está para chegar!” (Is 56,1)
Texto de Antônio Carlos Santini,
da Comunidade Católica Nova Aliança.
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