Neste Evangelho, estamos diante de
uma constante na vida de Jesus: a atração sobre as multidões. Aqui e ali, os
doutores da Lei e a casta sacerdotal dos judeus manifestam um misto de
admiração e ciúme diante desse magnetismo de um simples galileu. Frei Inácio
Larrañaga comenta:
Vendo que a multidão de pessoas que O seguia estava cansada e
abatida, Jesus sentiu, no fundo do coração, uma intensa compaixão por elas (cf.
Mt 9,36). Em virtude deste amor
compassivo, curou os doentes que Lhe foram apresentados (cf. Mt 14,14) e, com poucos pães e
peixes, saciou grandes multidões (cf. Mt
15, 37). Em todas as circunstâncias, o que movia Jesus era apenas a
misericórdia, com a qual lia no coração dos seus interlocutores e dava resposta
às necessidades mais autênticas que tinham.” (Misericordiae Vultus)
Depois disso, já não podemos nos
desculpar: “Somos poucos, mas bons”. Se fôssemos bons, talvez fôssemos
muitos...
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