Bem-aventurados! (Mt 13,16-17)

São
privilegiados – como nós – estes seguidores do novo tempo inaugurado pela
encarnação do Verbo de Deus, a nova e eterna Aliança com os homens. Por isso a
dupla exclamação: Felizes! Bem-aventurados! E não sabemos se aqueles homens
simples, um tanto rústicos, chegaram a perceber os privilégios e favores de que
eram objeto...
Nós
também somos privilegiados. Vivemos uma época na qual os dons do Espírito Santo
são derramados de modo intensivo e extensivo, mais que em qualquer outra época
da história. O mínimo que podemos fazer é dar graças a Deus, como em meu soneto
“Ação de Graças”:
Senhor, em tudo vejo a tua Graça
Derramada sem conta e sem limite:
Nem esperas que eu erga o olhar e grite,
Pois logo o teu divino Amor me abraça!
Tua bondade sempre me
ultrapassa,
Teus dons sempre
superam meu palpite...
E mesmo que eu me
furte, e o Amor evite,
A tua Luz me invade e
me devassa!
Dou-te graças, meu Pai, e reconheço
Que todos estes dons eu não mereço
E hei de acabar a vida devedor...
Mas de tua Graça nunca
fazes conta
Nem tua Mão meus
débitos aponta,
Pois é cego às faturas
teu Amor!
Sou
grato a Deus pelos favores imerecidos que recebo de seu amor de Pai? Ou ainda
estou incluído na lista dos queixosos, que se sentem mal servidos por um Deus
indiferente?
Orai sem cessar: “Bendirei ao Senhor em todo o tempo!” (Sl 34,2)
Texto e poema de Antônio Carlos
Santini, da Com. Católica Nova Aliança.
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