Jesus de Nazaré acaba de anunciar a
seus compatriotas que chegou o “ano da graça do Senhor”, oferecido “de graça”
aos pobres de Yahweh. Em lugar de júbilo e alegria, a reação de seus ouvintes é
de ira e furor. Certamente, não se sentem pobres. Não era para eles a antiga
profecia... As promessas falavam de um Messias que seria enviado aos pobres,
acudindo aos órfãos, às viúvas e ao estrangeiro (cf. Is 1,17; 66,2; Os 14,3).
No entanto, quando se anuncia a ternura de Deus pelos pobres, até a classe
média (que não é rica, a rigor) se sente incomodada. Talvez não se sintam
pobres... E por isso, sentem-se excluídos...
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