Em
meio aos tormentos do Xeol, o homem condenado pede muito pouco: que Lázaro
molhe a ponta do dedo e deixe pingar uma gotinha de água na sua língua
torturada pela sede. Lázaro, de quem ele espera o favor, era aquele mendigo
coberto de chagas que passava fome e frio no portão do rico, com as feridas
lambidas pelos cães. E o rico? É exatamente este condenado que jogou fora a
oportunidade de usar de misericórdia com Lázaro e, agora, apela ele mesmo à compaixão
do desprezado...
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