Sim,
dois filhos do mesmo Pai. Gosto de pensar em uma pequena fazenda do interior,
não longe das montanhas, onde o velho fazendeiro planta sua roça e cuida de seu
gado. Nada muito grande, mas capaz de produzir além do necessário, com fartura
e segurança. O Pai lembra um patriarca: barbas longas, túnica comprida, mãos
magras, olhar penetrante. Calmo, sereno, mas amante de longos silêncios. Olha
muito e fala pouco. Não me espantaria se os filhos o considerassem um tanto
misterioso...
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