Nada de errado em comprar um campo.
Absolutamente. Compra-se um campo para trabalhar a terra, plantar e colher. Com
isso, criamos vagas para os desempregados, produzimos alimentos que matarão a
fome de muitos. Contribuímos para o progresso geral da sociedade. Mas...
Sim,
tudo tem um “mas”. Pode ser que o tal campo se transforme na razão última de
nossa vida. Pode ocupar-nos de tal forma, que tudo o mais perde valor: os
amigos, a família, o próprio Deus. Neste caso, nosso campo se travestiu em
ídolo devorador: cobra de nós muito além do que seria legítimo, roubando a
nossa liberdade e transformando-nos em autênticos escravos.
Hoje,
a parábola de Jesus fala de “coisas boas” que acabaram por encher o coração
humano a tal ponto que, quando veio o inestimável convite do Senhor, foram
usadas como desculpas para recusar o convite.
O
banquete, desde os profetas da Primeira Aliança, é o símbolo dos tempos
messiânicos, quando nos tornamos convivas (os que se sentam à mesa) de Deus. No
outro extremo da Escritura, o Apocalipse, o anjo manda que João anote: “Felizes
os convidados ao banquete das núpcias do Cordeiro!” (Cf. Ap 19,9.) Convidar
alguém para sua mesa é um gesto que honra o convidado, além de manifestar
evidente desejo de intimidade.
A
parábola mostra duas “fases”: a recusa dos escolhidos e sua substituição pelos
desclassificados. Nos dois grupos, os Padres da Igreja viram respectivamente os
judeus daquele tempo (o Povo escolhido) e os gentios (os que não eram povo), aos
quais o Evangelho foi pregado quando os primeiros se recusaram a ouvi-lo.
Os
hebreus eram a menina dos olhos do Senhor: para eles concedera “a adoção e a
glória, as alianças e a Lei, o culto e as promessas” (cf. Rm 9,4). No entanto,
quando veio o Messias, não o reconheceram, mas o condenaram à cruz. À primeira
vista, tinham muito a perder ao aceitar o convite. Era preciso abrir mão de
enorme tesouro que parecia ameaçado pela novidade de Cristo.
Não
é diferente conosco. Quando o Senhor nos chama, é possível que nos deixemos
iludir – especialmente os mais jovens - por uma sensação de perda: “Que é que
Deus vai tomar de mim?” Como se Deus não fosse o Senhor de tudo e nada lhe
faltasse... Ao abraçar a Irmã Pobreza, Francisco de Assis estava abraçando a liberdade.
Livre, nada mais seria obstáculo entre ele e o Cristo que lhe passava suas
chagas.
Alguma
coisa nos prende e nos faz recusar o convite do Senhor?
Orai sem cessar: “O Senhor consagra seus convidados.” (Sf 1,7)
Texto de Antônio Carlos Santini, da
Comunidade Católica Nova Aliança.
Oh! Sempre! Todos os Serafins, Querubins, Arcanjos e Anjos Benditos, Santos(as)! Sempre! Salve! Ave! Viva! Sempre! Infinita, Eternamente, Agradecido, Grato (Mesmo), de todo e do fundo, de meus: coração, espírito, alma, psiquismo, mente, por tudo de bom, a mim! Sempre! Peço-Vos, que eu tenha: Paz, Saúde, Proteções, muitas (mesmo), a mim! Sempre (Mesmo)! Amém! Assim Seja! Amém!!!...
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